Perguntaram-me uma vez se existia relacionamento entre homem e mulher
sem que haja sexo envolvido, ou que isso possa ser uma amizade verdadeira,
respondi com outra pergunta: “Por acaso você olha para sua mãe ou irmã pensando
em sexo?”. Ah! Mas alguns podem falar, “Poxa velho, irmã e mãe não conta”, mas
respondo que você não foi específico na sua pergunta, que generalizou, e entre
outras coisas mais. Logo, agora começa o real problema da questão, o que
realmente sentimos pela nossa mãe? Não sei você, mas ela para mim é um exemplo,
é aquele tipo de mulher que eu queria me casar, ela é surpreendentemente linda,
aquelas madeixas escuras, aquele cabelo encaracolado, aquele jeitinho de
reclamar das nossas atitudes, mas nunca nos ofender com todas as palavras, e
aquela jeito de sempre estar certa. Ok, eu sei que os traços que falei, não
podem ser totalmente a sua mãe, mas sei que configura uns 70% sobre o que ela
faz e não de como ela é fisicamente, então, fica a disposição de cada um
reeditar os traços pessoais, mas em uma coisa temos que concordar, mesmo sendo
mulher, elas são as lindonas da nossa vida!
Parou, parou! Vamos parar com o velho clichê, eu sei que elas são as
mais adoradas, as que mais fazem falta, que mesmo que tenhamos mil anos de
vida, nunca iremos querer que elas se vão, acho que é um dos maiores medos que
temos, maior ainda que a própria morte... Mas o que me adianta repetir os
clichês? Dizer de novo que não conseguimos nos imaginar acordar, e sem ter
aquele bom e velho café da manhã pronto? Ou aquele almoço deliciosamente
preparado, mesmo que ela tenha errado na dosagem do sal? – Um dia tu vai sentir
saudades dessa comida sem sal, otário! Então cala a boca e não reclama–, falar
mais uma vez que poderíamos viver sem o amor de qualquer pessoa do mundo, mas
sem o de nossas mães? Que nos importamos até com a espécie de genro/nora a
vamos presentear? Que vamos sempre tentar alcançar suas expectativas?
Clichê, clichê e clichê de novo, então vamos falar do quê? Puts velho!
Está difícil então fazer uma boa mensagem do Dia das Mães (é, aquela pessoa adorada
e idolatrada salve, salve! Tá bom, parei...). Ah! Que se dane! Não tem como
fugir dos velhos clichês! Poxa mãe, o que posso dizer da senhora? Que te amo,
que não imagino minha vida daqui a quinhentos anos sem você? Que não sei o que
faria sem o ultra, hiper, intergalaticamente “colo de mãe”? Kara Véia (cantor
de vaquejada das minhas terras que se suicidou um bom tempo atrás) tinha razão,
quando falava “Por tanto quem não tem mãe/ Só nasce para sofrer”... Mãe, é
aquele ser que você vive e morre amando e não tem o que ela faça que te deixe
com eterna raiva. Eu te amo mãe!
12/05/2012
Um comentário:
amei Hermogenes, é verdade, não temos como fugir dos clichês... kkkk.
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